sábado, dezembro 10, 2005


Sou a tua filha rebelde, não me leves a mal.
Acredito em ti, nas tuas linhas tortuosas que escreves com tintas transparente, porque são magia.
Acredito em ti, porque fazes magia.
Não consigo deixar de acreditar em ti, porque, sabes bem, tenho que acreditar,
e como tudo o que as mão humanas tocam me parece contaminado de uma raiva, de um medo que florescem como as flores primaveris, acredito em ti, na tua compreensão, na tua paciência, no teu amor.
Sou a tua filha rebelde, não me leves a mal.
Tenho que ser assim, porque fui assim desenhada. Porque a minha vida me desenhou assim, numa descrença gritante, numa descrença que grito para quem me quer ouvir.
Sou a tua filha rebelde, não me leves a mal.
(Dança comigo e cansa o meu medo, para que possa descansar sem temer letras, frases, alfabetos inteiros que me perseguem.)
